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domingo, 16 de maio de 2010

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Será que o novíssimo iPad vai fazer a nossa alegria geral?

No post imediatamente anterior a este, fizemos uma comparação entre o netbook e o notebook e fomos quase massacrados por alguns leitores, quando desaconselhamos o uso do netbook, como opção ao notebook. Cremos ter mostrado que aquilo que parecia ser vantagem numa primeira avaliação, na verdade não era. Mas os novidadeiros e fâs do netbook não se convenceram e continuam achando que ele "é ou vai ser o bicho". Fazer o quê? Teimar? Opinião é uma coisa pessoal.

Pesssoas que gostam de "novidades" e se apressam em comprá-las logo assim que são lançadas, geralmente se surpreendem e descobrem, depois, que se tivessem esperado mais um pouco teriam feito um melhor negócio, não só em termos de referências e aperfeiçoamentos, como pelo fator preço. Assim é com os carros, assim é com os portáteis, assim é com os eletroeletrônicos e quase tudo. Vantagem em ser os primeiros, somente nos mercados de imóveis, de ações, de fusão de empresas, etc., mas não no de produtos tecnológicos e, principalmente, na área de informática. Neste segmento, leva a melhor quem analisar mais e for mais paciente e cauteloso, isto, sem levar em conta a concorrência e a "pechincha".

Dito isto, e tentando acalmar os mais afoitos, desta vez vou discorrer sobre o iPad, recomendando a sua compra, mas só para o finalzinho do segundo semestre do ano, até porque não sabemos como estará a distribuição e o suporte técnico por aqui. Ainda não há previsão para o início oficial das vendas no Brasil, embora o produto já possa ser adquirido via internet e em importadoras, mas com software em Inglês.

Este produto sim, parece que veio com força e tecnologia suficientes para desbancar os iPhones, os Ipods e os netbooks, embora não ao notebook, que ainda continuará firme no seu segmento de mercado por muito tempo, por já ser uma tecnologia madura e aperfeiçoada. Daqui para a frente os notebooks só tendem a melhorar ainda mais, enquanto os outros vão continuar correndo atrás, procurando se inserir no seu nicho de mercado. Mas cabe uma ressalva e é aí que entra o grande diferencial: depende de quem vai usar e para o que vai usar.

iPad x Netbooks, a grande batalha para 2011

Pelo que pudemos perceber, salvo erro nosso de avaliação, a grande briga se dará mesmo entre o iPad e o Netbook, que disputam o mesmo público-alvo: pessoas que precisam de um equipamento leve e portátil para um acesso rápido à internet, ler e escrever emails, ver fotos e vídeos, ouvir e baixar músicas, games, realizar pesquisas escolares, fazer pequenas apresentações no Power Point, ler e-books e utilizar um editor de textos ou planilha. Não muito mais do que isso, mas que já é bastante, se as finalidades forem apenas estas e não o uso para aplicações mais pesadas. E neste particular, embora lançado apenas neste  início de ano, o iPad se revela muito mais completo, executando coisas que o netbook ainda não faz ou faz mais limitadamente.

Ora, se os preços dos equipamentos são equivalentes (iPads na versão mais barata, de 16 Gb, custam U$ 499,00) e são tecnicamente superiores, por que comprar um netbook, se o iPad faz tudo o que o outro faz, não sendo a recíproca verdadeira? Mais: Um netbook pesa em média, 1.3 kg, contra 700g do iPad, que tem uma bateria com autonomia anunciada de 10 horas (sempre é bom diminuir uma ou duas no anunciado) contra 6 horas do netbook.

De fato, são muitas as vantagens em favor do iPad, que já começa a roubar (violentamente) mercado do netbook, a tal ponto que iPads já começam a faltar, nos Estados Unidos, mesmo com as vendas limitadas a duas unidades por pessoa. Mas, em se tratando de Brasil, tanto um como outro, se tiverem de deslanchar, será mesmo para 2011, o netbook, porque ainda não pegou e o iPad porque ainda nem chegou oficialmente. Afora isso, terá de haver tempo para os fabricantes de softwares produzirem para as novas plataformas e os usuários, para se acostumarem e fazer a divulgação, discutirem os prós, os contras e as diferenças entre os modelos.

Mas, afinal, o que é ou não é o iPad e por que a cautela?

Bem, aí está uma coisa ainda um pouco complicada para se explicar. Poderíamos começar dizendo o que ele não é: não é um telefone celular (ainda), porque não faz chamadas, mas também "não é exatamente um leitor de mp3, um computador portátil ou um disco rígido para guardar fotografias e músicas e nem tira fotos. A designação técnica é tablet, uma plataforma totalmente táctil (teclado virtual incluso) que permite escrever textos, acessar à internet, ler jornais, revistas e livros, jogar videogames ou ouvir música". Então concluímos que  ele não é um notebook, não é um netbook, não é um leitor de mp3, não é um e-book, mas que faz tudo ao mesmo tempo, exceção apenas para algumas tarefas de um notebook encorpado. O iPad seria então uma espécie de PC portátil, em forma de "prancheta digital". Prancheta digital, eu diria que essa seria a denominação popular mais adequada.

Segundo a mídia mundial e nas palavras do site "Time Out" (Lisboa, Portugal), "o iPad é a melhor experiência jamais desenvolvida a nível de navegação web, email e leitor de conteúdos. Vai modificar a forma como fazemos as coisas de todos os dias. Corresponde a todas as expectativas criadas.” Para já, todas as aplicações disponíveis no iTunes Store – mais de 140 mil – correm no novo iPad, e prevê-se que mais sejam criadas especificamente para este aparelho".  Mas calma, gente, calma! Nem por isso, é aconselhada a compra agora ( já se consegue comprar por aqui). E lembrem-se dos nossos conselhos lá de trás e daquele velho ditado: "afobado come cru". O lançamento oficial, fora dos Estados Unidos, se deu no dia 10 de maio corrente, para apenas 9 países (Austrália, Canadá, França, Itália, Alemanha, Japão, Espanha, Suiça e Reino Unido) . Haverá uma segunda leva de mais 10 países em junho, mas não há ainda previsão para quando chegará a versão brasileira. O aparelhinho, nos países autorizados, está sendo vendido nas versões Wi-Fi e Wi-Fi+3G (cem dólares mais cara). 

Além disso, Stevee Jobs, o fundador e presidente da Apple, fabricante do iPad e da maioria dos portáteis do segmento (iPads, iPods, iPhones, celulares especiais, leitores de mp3, Macbooks e similares) é mestre em criar expectativas de pré-lançamento, para aumentar a procura e valorizar o produto, criando enormes filas nos revendedores Apple. Finalmente, há que se considerar também, para o caso do mercado brasileiro, que os downloads de livros e filmes só podem ser feitos com contas do  iTunes Store e no iBooks, ambos nos Estados Unidos, abertas apenas para os países já autorizados a fazerem a comercialização. Esta falha ainda terá de ser corrigida nas versões a serem exportadas para outros países, já que a função de ser também um e-book é uma das mais celebradas vantagens do aparelho e ninguém vai querer ter um iPad "meia-boca" e com sistema operacional somente em Inglês.  Portanto, o momento é mesmo de observação e cautela.

Preços, versões e características:

Eis as características do produto: Ultra-slim, com menos de 700 gramas, 24 cm de altura (ou largura, conforme a posição) e 1,2 cm de espessura, tela wide-screen de 9,7", sensível ao toque, e teclado virtual, permitindo também o uso de teclado externo (acessório que praticamente o transforma num "netbook"), com conexões via USB e, segundo o fabricante, inteiramente desbloqueado para o uso em qualquer país (vai funcionar assim, no Brasil?). Como ideia das dimensões, é ligeiramente menor do que uma folha A4 . A bateria tem uma autonomia anunciada de até dez horas (é bom não acreditar muito nisso e considerar entre  7 a 8 horas), e estarão disponíveis vários acessórios, como capas, suportes, mochilas de transporte, cabos extensores, fones de ouvido, teclados externos e um monte de outros penduricalhos, que certamente virão, além dos já anunciados.

Quanto à distribuição e aos preços, a distribuição mundial do iPad iniciou-se em abril deste ano  e a versão 3G já começou a ser vendida neste mês de maio. Os preços variam conforme a capacidade de armazenamento: 499 dólares para o modelo de 16GB, 599 dólares para o de 32GB e 699 dólares para o de 64GB. Já os modelos 3G começam nos 599 dólares e vão até aos 829 dólares. Ainda não dá para fazer uma média de preços aqui no Brasil, porque não chegou; mas já dá para arriscar uma previsão pela variação do dólar e algumas coisinhas mais que o nosso Governo e o nosso mercado sempre acrescentam. Talvez fosse certo dizer que seriam o preço em dólar, convertido, e mais uns 20 a 30% desse valor que, depois, cairiam. Pela internet, o modelo mais simples, o iPad Apple 32GB (Wi-Fi) tem sido oferecido, no Brasil,  ao preço de R$ 2.000,00, mas não se pode tomá-lo como referencial porque está bem acima do preço sugerido pelo fabricante, mesmo levando em consideração as variações de um país para outro.

O produto, no site oficial da Apple:

Para quem quiser ver o vídeo promocional oficial do fabricante, aqui vai o link:

http://www.youtube.com/watch?v=fihOmQY-JxY&feature=player_embedded

E para quem quiser conhecer todas as características técnicas do produto em sua página oficial, no site da Apple, clique aqui!

Pronto! Falei e disse tudo o que consegui pesquisar, apurar e resumir sobre o assunto. O resto é com vocês. Se já quiserem ir comprando...

2 Comentários:

Luís Damasceno disse...

Eu tenho um notebook que me satisfaz muito bem, mas já estou juntando dindim pra comprar um tablet em 2011, só que não um Ipad, mas um tablet ou slate com arquitetura livre, onde eu possa instalar o OS que quiser (Android, Linux ou Windows 7), espero que a HP, Acer, Dell, Asus, etc. entrem nesse mercado, já existe um WebPad lá pras bandas da Alemanha.

Um Tablet com razoável processamento e um mínimo de 160 gb se for lançado em breve eu compro.

Hoje os notebooks já alcançam o nível de processamento dos desktops, há algum tempo atrás isso não acontecia, por isso os notebooks começaram a tomar lugar dos desk, mas agora chegam os tablets, quem vai querer um trambolho de um note ou netbook, se num futuro próximo farei quase a mesma coisa e de forma mais agradável com um tablet?

Que venham os tablets e os slates.

Ivo S. G. Reis disse...

É isso ai, Luís. Parece que essa será mesmo a tendência. E você está certo: temos de esperar mais e deixar de ser "novidadeiros". Afobado come cru e também perde tempo e dinheiro.

No mercado de informática, temos de estar atentos e acompanhar as tendências, sempre comparando, comparando, comparando...

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