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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

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Para onde irão, amanhâ, os …tilhões de yottabytes de informações digitais que estarão armazenados nos provedores de internet?

(Transcrito do site "Debates On Line", do mesmo autor)


Em alguns anos, para onde irão os …tilhões de yottabytes de informações hoje armazenados nos provedores de internet?

Armazenamento de informações
Ninguém pode garantir ou saber o destino que será dado, em alguns anos, aos …tilhões de yottabytes de dados e informações hoje armazenados nos provedores de internet. A informação virtual é prática, rápida, acessível de qualquer lugar, tem alto teor de propagação, permite fáceis ilustrações, um visual melhor, mas não é segura: não há garantias de que, a que hoje existe, ainda possa existir daqui a três ou mais anos. Qual o tempo de vida mínimo garantido? Dois anos? Cinco anos? X anos? E como se pode ter certeza de que ela ainda estará lá, no mesmo lugar, intacta e acessada pelo mesmo caminho?

E o pior é que ninguém nos informa disso, salvo rarísimas exceções. Suponho que nem mesmo os grandes provedores de armazenamento como, por exemplo, o Google e o Yahoo possam responder a esta pergunta.

Recentemente, postei um artigo num fórum e recebi o aviso de que "a informação seria arquivada por 6 meses, sendo apagada do banco de dados após este período".Este, ainda sabia e teve a dignidade de informar. Propriedade intelectual, direito autoral, nada disso está corretamente regulamentado e em uso no mundo virtual.

Até que encontrem a solução do problema, o livro e a informação escrita em papel ainda são os meios mais seguros de conservar documentos para o futuro. Se você insiste em guardar informações virtuais, copie-as, HOJE, para uma mídia própria (CD, DVD, HD, "pen-drive,etc), se não quiser imprimi-las. E nem pense em guardar suas memórias para a posteridade em mídia virtual. Informação digital, de sua propriedade, gravada em mídia própria, você ainda pode salvar, mesmo assim, com o cuidado de transferi-las, para outro veículo, quando se tornarem obsoletas. Mas a informação virtual que se hospeda e trafega na rede mundial? Ninguém sabe! Tudo poderá virar fumaça e desaparecer.

Por incrível que pareça, seguro mesmo ainda é o bom e velho livro de papel. E nem tentem compará-los com os "e-books" de hoje, apesar de sua portabilidade e dos "tablets". Amanhã poderão estar obsoletos!
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Este era o artigo original, de minha palavra, e produto das minhas preocupações de então, publicado no blog "Debates Online", em 2008. Agora, dois anos depois, vejo as minhas angústias confirmadas pelas preocupações de outros que também escreveram sobre o assunto, como que atestando que eu não estava errado, pelo menos desta vez.

À guisa de esclarecimento para o leitor, que sequer tem ideia do que seja um yottabyte e de como, onde e por quanto tempo os dados poderão ficar armazenados seguramente, vejam o que diz este trecho do artigo "Yottabytes e o Futuro" (será que eles se inspiraram no meu, de 2 anos atras, ou enxergaram o mesmo que eu?):

"...
SÃO PAULO - A interpretação dos dados mudará tudo em nossa vida.

Um bit é a unidade básica digital: um ou zero. Um byte são 8 bits. Um quilobyte equivale a 1 000 bytes, ou meia página de texto. Mil quilobytes somam 1 megabyte, um quinto de toda a obra de William Shakespeare. Mil megabytes equivalem a 1 gigabyte, tamanho suficiente para armazenar um filme de uma hora. Com 1 000 gigabytes temos 1 terabyte, e com 15 terabytes digitalizamos toda a biblioteca do Congresso americano. Mil terabytes dão 1 petabyte, um quinto do conteúdo de todas as cartas distribuídas pelo correio dos Estados Unidos durante um ano. Mil petabytes somam 1 exabyte, que equivale a 10 bilhões de exemplares de uma única revista. Mil exabytes equivalem a 1 zettabyte, que é um pouco menos que a soma total de dados a serem produzidos pelo mundo inteiro durante este ano de 2010. Mil zettabytes equivalem a 1 yottabyte, que...

Esses cálculos foram apresentados numa edição especial da revista britânica The Economist sobre esta grande mercadoria do século 21: dados."  (grifos do autor)
          Fonte da citação acima destacada:
          http://info.abril.com.br/noticias/ti/artigo-yottabytes-e-o-futuro-18052010-23.shl

E então, a coisa não é preocupante e ainda mais quando ninguém responde? O acervo da memória da raça humana e do nosso tempo não pode ficar guardado apenas em arquivos digitais, dependentes de energia,e sinais de satélite e capacidade de saturação. Isso pode sumir num apagão geral ou nas nuvens, sem possibilidade de recuperação.. 

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